Quando perguntaram na aula quem já havia sentido uma paixão avassaladora, o silêncio foi unânime.
Não é difícil entender essa reação. Apesar de sabermos que as paixões estão por aí, em todos os lugares, o tempo todo, não é da índole do ser humano exibir publicamente os seus fracassos.
E é claro que uma paixão avassaladora só pode ter fracassado.
O prazo de validade das paixões é bem curto. A paixão é como um pãozinho francês, como uma salada de frutas. Quando o pãozinho sai do forno, quentinho, tem aquele cheirinho, aquele sabor. Mas precisa logo ser consumido. O pão endurece, as frutas apodrecem.
É assim com as paixões. Consumindo-as ou não, elas acabam.
Cabe a nós degustar ao máximo, consumir cada pedacinho, cada farelo. Ou apenas deixar que apodreça.
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3 comentários:
esse foi foda!
para vc, de wilde: a única diferença entre uma paixão eterna e um capricho é que o capricho dura um pouco mais... :)
ah, e sim, já vivi uma paixão avassaladora e tenho p mim q é como um orgasmo, se durar mais que poucos segundos, te mata do coração..
e acho q toda paixão deve mesmo ser avassaladora. gosto de coisas avassaladoras. aquela coisa de bater a porta e dizer q nunca mais quer ver. voltar depois de meia hora porque chegou a conclusão de que não pode mais viver sem.. dói, mas faz vc se sentir vivo.
adoro a voluntas, cara!
ela chega aqui e comenta como quem não quer nada, e o texto dela fica melhor que o meu.
afinal, meus textos são bem fraquinhos mesmo.
só ficam bons depois que dona voluntas comenta.
=)
palmas pra ela.
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