sábado, 27 de setembro de 2008

I'm back, Lucius

Um belo dia digitei o login e a senha e não fui direcionada à minha página inicial, e sim a uma página do Google me dizendo que eu violei alguma regra do Orkut.
Não sei que regra foi essa, mas sei que não fiz nada de errado.
Pensei 'ah, que se foda'. Mas não é tão simples.
Acabei criando um novo perfil, primeiro pq preciso divulgar a minha festa, a Vanilla, e segundo pq não podia perder um meio de comunicação tão dinâmico e abrangente quanto esse.

Então é isso. Voltei.
Mas ainda não adicionei todo mundo; afinal, isso dá um trabalho do caralho.
Se vc me conhece, faz a gentileza de adicionar, ok?
http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=ls&uid=5004225760158769173

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Psique


Psique era uma princesa cuja beleza era de tal ordem que a deusa Afrodite sentiu-se tomada de ciúmes dela. Por esse motivo ordenou que o filho Eros, o deus do Amor, servisse de instrumento para punir tamanho atrevimento por parte daquela mortal.
Quase ao mesmo tempo o oráculo ordenou ao pai de Psiquê, diante de ameaças assustadoras, que conduzisse a filha para junto de um rochedo, onde um monstro horrível a tomaria como esposa.
Eros, porém ao ver Psiquê com sua beleza perturbadora, enamorou-se dela perdidamente. Descuidando-se com suas flechas, acabou ferindo-se com uma delas. As flechas de Eros eram usadas com o propósito de fazer as pessoas por elas atingidas se apaixonarem subitamente, não escapando de seu veneno nem mesmo os deuses imortais. E assim, Eros se apaixonou pela moça a quem deveria destruir por ordem da mãe.
Enquanto isso Psique, entre assustada e resignada, esperava no rochedo solitário para o cumprimento da profecia do oráculo quando começou a se sentir transportada por um vento brando, que a levou até um majestoso palácio.
Quando escureceu Psique sentiu sono, e estava quase adormecida quando um ser misterioso foi ao seu encontro, dizendo-lhe que ele era o marido a quem ela fora destinada. Psique não conseguiu ver-lhe as feições, mas sua voz era macia e sentiu que o marido lhe falava com muita ternura. O casamento foi entãoo celebrado. Porém, todos os dias, antes do amanhecer o visitante misterioso desaparecia, fazendo Psique prometer que jamais tentaria ver-lhe o rosto.Durante algum tempo, Psique viveu feliz daquela maneira.
Nada lhe faltava, exceto a presença constante do amado, que só chegava para visitá-la à noite. E sua felicidade teria continuado assim por muito tempo, não fosse pelas duas irmãs que sempre a invejaram e começaram a lançar suspeitas em seu coração, sugerindo-lhe que seu marido deveria ser um monstro horrendo para esconder-se daquela maneira.
Tanto a incomodaram com suas dúvidas que certa noite, a despeito da promessa que fizera ao marido, levantou-se da cama pé, ante pé, acendeu uma lâmpada de óleo para ver quem lhe compartilhava o leito. Ao invés do monstro, Psique viu ao seu lado o homem mais bonito do mundo, Eros. Chocada com tanta beleza, Psique sem querer espetou-se numa das flechas de Eros, jogadas aos pés da cama, e na confusão deixou cair-lhe na face um pingo de óleo fervente.
Psique então apaixonou-se perdidamente pelo jovem deus, a quem já tinha aceito porque sabia que ele a amava. Mas ao despertar com a dor da queimadura, Eros recriminou-a por sua desobediência e ingratidão, pois a avisara muitas vezes para que não tentasse saber quem ele era. Enfurecido, voou para longe, deixando-a inconsolável.
[...]

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Nem Omo remove [trocadilho de quinta mode ON]


E em 2005, não lembro exatamente como, eu conheci o Mancha.
Não vou me estender muito, na verdade odeio rasgação de seda.

Fato é que vivemos bons momentos juntos. Claro que a convivência diminuiu, mas isso não é exatamente um problema. O Mancha foi uma das coisas maravilhosas que me aconteceram em 2005, e o melhor de tudo é que ele ainda está na minha vida.

A Vanessa que me perdoe, mas eu amo o Mancha.

Se conselho fosse bom...

Depois de passar um ano morando com minhas gatinhas, Catarina e Cecília, num apartamento conjugado super fofo [num prédio horroroso, admito], resolvi me mudar.
Como eu quase não dormia em casa, só ia mesmo pra dar comida às gatas e limpar a bagunça delas, achei que nem precisava alugar outro apartamento. Bastava me livrar das coisas maiores, e enfiar roupas e miudezas úteis - sim, porque as inúteis eu joguei fora - na casa da minha avó.

Lembro-me perfeitamente de como Luiz e Eduardo me apoiaram nessa decisão. O que foi muito importante, pois era na casa deles que eu mais dormia e, teoricamente, continuaria dormindo.

E a coisa estava indo até bem. Comecei a dormir um pouco lá, um pouco cá. No Luiz, no Eduardo, no meu primo, na minha avó. Comprei um note e coloquei internet móvel; ou seja, meu note também ficava de lá pra cá.
Com o tempo, acabei ficando mais na casa de vovó, até porque Eduardo mora meio longe e Luiz começou a namorar.

Mas esse mundo dá muitas voltas, não canso de repetir essa frase feita horrorosa.
Imagine que, o namorado de Luiz me odeia de graça, e Eduardo precisa trepar com o dele 7 dias por semana... No meio disso tudo, meu pai [aquele, que resolveu ir pro Sul e largar a mim e aos meus irmãos mais ao deus-dará do que nunca], veio passar duas semanas de 'férias' com a namorada.

Na 'minha' cama.

Beleza. Eu sempre fui acostumada a dormir no chão.
Não é hoje que vou reclamar disso.
Claro que quando ele usa meu note e muda as coisas de lugar eu fico puta. Mas é só um detalhe.

Eles vão embora em duas semanas, isso é realmente o de menos.
O que achei interessante nessa história é que aconteceu igualzinho quando eu terminei o namoro.

Na hora de terminar, o mundo te convence a ir em frente.
Quando você está sozinha e abandonada, ninguém deixa de ver o namorado pra sair com você.
E quando você não tem onde dormir porque pegaram a sua cama, não aparece uma viv'alma te oferecendo um cantinho.

C'est la vie.