quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Se conselho fosse bom...

Depois de passar um ano morando com minhas gatinhas, Catarina e Cecília, num apartamento conjugado super fofo [num prédio horroroso, admito], resolvi me mudar.
Como eu quase não dormia em casa, só ia mesmo pra dar comida às gatas e limpar a bagunça delas, achei que nem precisava alugar outro apartamento. Bastava me livrar das coisas maiores, e enfiar roupas e miudezas úteis - sim, porque as inúteis eu joguei fora - na casa da minha avó.

Lembro-me perfeitamente de como Luiz e Eduardo me apoiaram nessa decisão. O que foi muito importante, pois era na casa deles que eu mais dormia e, teoricamente, continuaria dormindo.

E a coisa estava indo até bem. Comecei a dormir um pouco lá, um pouco cá. No Luiz, no Eduardo, no meu primo, na minha avó. Comprei um note e coloquei internet móvel; ou seja, meu note também ficava de lá pra cá.
Com o tempo, acabei ficando mais na casa de vovó, até porque Eduardo mora meio longe e Luiz começou a namorar.

Mas esse mundo dá muitas voltas, não canso de repetir essa frase feita horrorosa.
Imagine que, o namorado de Luiz me odeia de graça, e Eduardo precisa trepar com o dele 7 dias por semana... No meio disso tudo, meu pai [aquele, que resolveu ir pro Sul e largar a mim e aos meus irmãos mais ao deus-dará do que nunca], veio passar duas semanas de 'férias' com a namorada.

Na 'minha' cama.

Beleza. Eu sempre fui acostumada a dormir no chão.
Não é hoje que vou reclamar disso.
Claro que quando ele usa meu note e muda as coisas de lugar eu fico puta. Mas é só um detalhe.

Eles vão embora em duas semanas, isso é realmente o de menos.
O que achei interessante nessa história é que aconteceu igualzinho quando eu terminei o namoro.

Na hora de terminar, o mundo te convence a ir em frente.
Quando você está sozinha e abandonada, ninguém deixa de ver o namorado pra sair com você.
E quando você não tem onde dormir porque pegaram a sua cama, não aparece uma viv'alma te oferecendo um cantinho.

C'est la vie.

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